Em 23 de junho de 1985, um avião de transporte Jetstream 31 da companhia aérea Manx Airlines caiu no mar a cerca de dois quilômetros ao sul da Ilha de Man. O acidente resultou na morte de todas as 18 pessoas a bordo, incluindo os dois tripulantes e 16 passageiros. A investigação subsequente revelou que uma série de fatores contribuintes levaram ao desastre aéreo.

Uma das principais razões foi a má decisão por parte do piloto em decolar do aeroporto de Ronaldsway sob forte chuva e névoa, sem a assistência do Sistema de Pouso por Instrumentos (ILS). Além disso, a tripulação não havia realizado um briefing adequado sobre os procedimentos de pouso e decolagem, incluindo a rota a ser seguida durante a decolagem.

Outros fatores contribuintes incluem a fadiga da tripulação, visto que o tempo de voo havia sido excedido, bem como a falta de treinamento do copiloto em lidar com as condições climáticas adversas. Além disso, o equipamento de navegação a bordo estava inadequado para auxiliar na navegação em condições de pouca visibilidade.

O desastre aéreo da Ilha de Man teve consequências significativas para a aviação comercial, levando à realização de mudanças significativas nos protocolos de segurança e treinamento de tripulação. Uma das principais mudanças foi o aumento do uso do ILS em condições climáticas adversas, que se tornou obrigatório em muitos aeroportos após o acidente. Além disso, foi dada mais importância à fadiga da tripulação, levando a uma maior regulamentação das horas de voo dos pilotos.

Em conclusão, o desastre aéreo da Ilha de Man foi um trágico acontecimento que causou a perda de muitas vidas e teve consequências significativas para a aviação comercial. Através da análise dos fatores contribuintes, fica claro que erros humanos e uma série de falhas sistêmicas ocorreram. Felizmente, desde então, foram implementadas muitas medidas para garantir a segurança dos passageiros e tripulantes durante voos comerciais.